segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Literatura no cinema
Há inúmeros casos onde um livro, uma peça de teatro, ou até mesmo um trecho da bíblia são adaptados da literatura para a sétima arte, algumas adaptações ficaram muito boas, e muito famosas, algumas vezes pela sua fidelidade à versão original, outras vezes mudam grosseiramente detalhes importantes, a única constante é que nunca irão acabar as adaptações do papel para as câmeras.
A diferença que parece se manter em quase todos os casos, é a maior riqueza de detalhes nos livros. Muitos filmes pulam várias partes do livro para não exceder o tempo médio de um filme, e muitos filmes, também não prestam tanta atenção aos detalhes, isso faz com que a vasta maioria das pessoas que leem um livro e depois veem o filme adaptado prefiram o livro.
O fato de fazerem filmes à partir de livros é interessante em vários aspectos, inclusive para muitas pessoas que não têm tempo de ler todos os livros que gostariam, mas também gera certa preguissa nas pesoas menos acostumadas com a leitura, que preferem passar uma hora e meia vendo um filme dinâmico e cheio de ação a passar horas e horas lendo um livro. A literatura de hoje em dia não tem metade da sua importância do passado, e a tendência é que ela fique cada vez menos relevante, e perca espaço para a televisão e a internet na medida que gerações mais ignorantes e menos cultas surjam. Pessoas leem cada vez menos, os jovens não têm gosto pela leitura, a educação pública é ruim, talvez as adaptações para o cinema sejam apenas uma consequência do que a nossa sociedade se torna a cada ano, só saberemos no futuro, o que sabemos hoje, é que elas vieram para ficar.

Adjunto adnominal

Adjunto adnominal

Revisando conceitos
O adjunto adnominal (Ad Adn pode ser representado por palavras ou locuções de valor adjetivo que acompanhem um núcleo substantivo em qualquer função sintática. (conf. Gama Kury (1985).

As classes gramaticais que funcionam como Ad Adn são: artigos, pronomes adjetivos, adjetivos, locução ou expressão adjetiva, numeral.
Exemplos:
O lápis é do meu amigo. (artigo definido) (pronome adjetivo)
Paulo é um garoto inteligente. (artigo indefinido) (adjetivo)
A professora defendeu os direitos dos alunos e também dos professores. (locução adjetiva)
Ela providenciou um prêmio justo. (artigo)
Tinha olhos azuis, pele aveludada e cabelos escuros. (adjetivo)
(Todas as palavras grifadas são Adjuntos Adnominais e estão representados pelas classes gramaticais indicadas dentro dos parênteses.)

O Adjunto Adnominal
1. Liga-se a 'substantivos concretos' de raiz não-verbal, indicando espécie, origem, qualidade, matéria, delimitação (com função adjetiva):

folha de coqueiro (espécie)
doce de leite (origem)
homem de coragem (qualidade)
espeto de pau (matéria)
café da manhã (delimitação)
animais do mar (marinhos)
cor do céu (celeste)
2. Liga-se a substantivos abstratos e estabelece relação de subjetividade , ou seja, com função de sujeito. Indica o 'agente' da ação expressa pelo nome. Pode também ser o sujeito do processo ou do estado:

A chegada do presidente (ação) (= O presidente chega)
Corrida de javalis (ação) (= Os javalis correm)
A queda da bolsa (processo) (= A bolsa caiu)
O orgulho dos infelizes (estado) (= Os infelizes são orgulhosos)
A impaciência dos apressados (estado) (= Os apressados são impacientes)

3. Quando a expressão DE+N0ME que gravita o substantivo núcleo puder ser trocada por um cognato adjetivo do nome - será sempre Adj. Adn. Exemplos:

Correntes do mar (= marítimas)
Luzes cor de ouro (= áureas)
Cantigas de Natal (= cantigas natalinas)

4. Ampliando o item 3, pode-se dizer que o Ad Adn caracteriza-se como agente em relação ao substantivo núcleo. Exemplos:

A chegada do frio. (= O frio chegou)
Foi notável a velocidade dos atletas. (= Os atletas são velozes)

Adjunto adnominal e adverbial

Adjunto adverbial é outro termo acessório da oração, como o adjunto adnominal, dentro da análise sintática. Vejamos um exemplo, do Hino Nacional:


Folha Imagem


No segundo verso, temos a expressão conquistar com braço forte.
Podemos notar como a expressão com braço forte intensifica o sentido do verbo conquistar.
O termo que intensifica o sentido de verbo, de um adjetivo ou de um advérbio recebe o nome de adjunto adverbial. No exemplo acima, com braço forte é um adjunto adverbial de modo.
Vamos a outros exemplos, todos do Hino Nacional Brasileiro.


Folha Imagem


Podemos reparar na grande quantidade de adjuntos adverbiais que acompanham o adjetivo deitado e o verbo fulguras:


Folha Imagem


Todos esses adjuntos adverbiais especificam o modo como a nossa nação se apresenta, em meio a seus esplêndidos recursos naturais.
Há inúmeros tipos de adjunto adverbial, o que torna difícil fazer uma classificação exata. Observe os advérbios e locuções adverbiais no exemplo abaixo. São todos adjuntos adverbiais de modo:


Folha Imagem


Os adjuntos adverbiais podem indicar diversas outras circunstâncias.


Adjunto adverbial
Exemplo
lugar
Cantei na escola.
tempo
Nós nos apresentamos ontem.
modo
Cantamos com toda a energia!
fim
Os alunos cantaram em homenagem à Semana da Pátria.
matéria
O coro era de 120 vozes.


Esses são apenas alguns exemplos.
Até que o adjunto adverbial não é difícil de entender, não é?

Postado por: Pedro Tadaiti

Adjunto Adverbial

Adjunto Adverbial

Bom, o Youtube as vezes parece um lugar onde você acha atualidades, coisas inúteis e muito mais... Mas, se você fizer a pesquisa certa você pode achar vídeo aulas que são muito interessantes e as vezes você entende conteúdos escolares que você não entendeu na aula!

Sendo assim aqui temos uma vídeo aula sobre nosso tema:


Parte I



Parte II



Divirtam-se, é realmente explicativa essa vídeo aula!

Poema parnasianista

Ser moça e bela ser

Ser moça e bela ser, por que é que lhe não basta?
Porque tudo o que tem de fresco e virgem gasta
E destrói? Porque atrás de uma vaga esperança
Fátua, aérea e fugaz, frenética se lança
A voar, a voar?...
Também a borboleta,
Mal rompe a ninfa, o estojo abrindo, ávida e inquieta,
As antenas agita, ensaia o vôo, adeja;
O finíssimo pó das asas espaneja;
Pouco habituada à luz, a luz logo a embriaga;
Bóia do sol na morna e rutilante vaga;
Em grandes doses bebe o azul; tonta, espairece
No éter; voa em redor, vai e vem; sobe e desce;
Torna a subir e torna a descer; e ora gira
Contra as correntes do ar, ora, incauta, se atira
Contra o tojo e os sarcais; nas puas lancinantes
Em pedaços faz logo às asas cintilantes;
Da tênue escama de ouro os resquícios mesquinhos
Presos lhe vão ficando à ponta dos espinhos;
Uma porção de si deixa por onde passa,
E, enquanto há vida ainda, esvoaça, esvoaça,
Como um leve papel solto à mercê do vento;
Pousa aqui, voa além, até vir o momento
Em que de todo, enfim, se rasga e dilacera.
ó borboleta, pára! ó mocidade, espera!
Postado por Pedro Tadaiti

Poesia Parnasianas

Parnasianismo brasileiro


Na segunda metade do século XIX, o contexto sociopolítico europeu mudou profundamente. Lutas sociais, tentativas e revolução, novas idéias políticas, científicas... O mundo agitava-se e a literatura não podia mais, como no tempo do Romantismo, viver de idealizações, do culto do eu e da fuga à realidade. Era necessária uma arte mais objetiva, que atendesse ao desejo do momento: o de analisar, compreender, criticar e transformar a realidade. Como resposta a essa necessidade, nascem quase ao mesmo tempo três tendências anti-românticas na literatura, que se entrelaçam e se influenciam mutuamente: o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo.

Diferentemente do Realismo e do Naturalismo, que se voltavam para o exame da realidade, o Parnasianismo representou na poesia o retorno à orientação clássica, ao princípio do belo na arte, à busca do equilíbrio e da perfeição formal.

Os parnasianos acreditavam que o sentido maior da arte reside nela mesma, em sua perfeição, e não no mundo exterior.

Se examinarmos a seqüência histórica da arte e da literatura, veremos que elas se constroem a partir de ciclos. O homem está sempre rompendo com aquilo que considera ultrapassado e propondo algo novo Contudo, esse novo, muitas vezes, não passa de algo ainda mais velho, revestido de uma linguagem diferente.

Assim foi o Parnasianismo no Brasil, na década de 80 do século XIX. Depois da revolução romântica, que impôs novos parâmetros e valores artísticos, surgiu em nosso pais um grupo de poetas parnasianos que desejava restaurar a poesia clássica, desprezada pelos românticos.

Os parnasianos achavam que certos princípios românticos, como a busca de uma poesia mais acessível, da paisagem nacional, de uma língua brasileira, dos sentimentos, tudo isso teria feito perder as verdadeiras qualidades da poesia. Em seu lugar propõem, então, uma poesia objetiva, de elevado nível vocabular, racionalista, perfeita do ponto de vista formal e voltada a temas universais.

A “arte pela arte”

Apesar de contemporâneos, o Parnasianismo difere profundamente do Realismo e do Naturalismo. Enquanto esses movimentos se propunham a analisar e compreender a realidade social e humana, o Parnasianismo se distancia da realidade e se volta para si mesmo. Defendendo o princípio da “arte pela arte”, os parnasianos achavam que o objetivo maior da arte não é tratar dos problemas humanos e sociais, mas alcançar a “perfeição” em sua construção: rimas, métrica, imagens, vocabulário seleto, equilíbrio, controle das emoções, etc.

Observação: “Arte sobre a Arte”

Distanciados dos problemas sociais, alguns parnasianos dedicam-se a tematizar em seus poemas a própria arte. Por exemplo, descrevem com precisão obras de arte, como vasos, peças de escultura, lápides tumulares, bordados, etc. Nesse caso, trata-se de uma restrição ainda maior do princípio da “arte pela arte”, que se transforma em “arte sobre a arte”.

A influência clássica

A origem da palavra Parnasianismo associa-se ao Parnaso grego, segundo a lenda, um monte da Fócida, na Grécia central, consagrado a Apolo e às musas. A escolha do nome já comprova o interesse dos parnasianos pela tradição clássica. Acreditavam que, assim, estariam combatendo os exageros de emoção e fantasia do Romantismo e, ao mesmo tempo, garantindo o equilíbrio desejado, por se apoiarem nos modelos clássicos.

Contudo a presença de elementos clássicos na poesia parnasiana não ia além de algumas referências a personagens da mitologia e de um enorme esforço de equilíbrio formal. Pode-se afirmar que não passava de um verniz que revestiu artificialmente essa arte, como forma de garantir-lhe prestígio entre as camadas letradas do público consumidor brasileiro.

A “Batalha do Parnaso”

As idéias parnasianas já vinham sendo difundidas no Brasil desde os anos 70 do século XIX. Contudo foi no final dessa década que se travou no jornal Diário do Rio de Janeiro uma polêmica literária que reuniu, de um lado, os adeptos do Romantismo e, de outro, os adeptos do Realismo e do Parnasianismo. O saldo da polêmica, que ficou conhecida como Batalha do Parnaso, foi a ampla divulgação das idéias do Realismo e do Parnasianismo nos meios artísticos e intelectuais do país.

A primeira publicação considerada parnasiana propriamente dita é a obra Fanfarras (1882), de Teófilo Dias. Entretanto caberia a Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Vicente de Carvalho e Francisca Júlia o papel de implantar e solidificar o movimento entre nós, bem como definir melhor os contornos de seu projeto estético.

Observação: abolicionismo, república e vasos gregos

Vale lembrar que o Parnasianismo se firmou no Brasil na década de 80 do século XIX. Nesse momento se davam as lutas sociais decisivas pela abolição da escravatura e pela república. Apesar disso, o parnasiano Alberto de Oliveira afirmou: “Eu hoje dou a tudo de ombros, pouco me importam paz ou guerra e não leio jornais”. Distante dos problemas sociais, Alberto de Oliveira descreve então seu “Vaso grego”.

A linguagem da poesia parnasiana

A poesia parnasiana pretende ser universal. Por isso utiliza uma linguagem objetiva, que busca a contenção dos sentimentos e a perfeição formal. Seus temas são, igualmente, universais: a natureza, o tempo, o amor, objetos de arte e, principalmente, a própria poesia.

Observação: a máquina de fazer versos

O poeta modernista Oswald de Andrade, em seu Manifesto da Poesia Pau-Brasil, desfere várias críticas aos poetas parnasianos, dentre as quais a rigidez formal excessiva e a falta a liberdade no ato da criação poética. Diz ele, ironicamente: “Só não me inventou uma máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.

(In Literatura Brasileira, de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, Editora Atual, 1995)

Cronologia

Início: 1882, publicação do livro Fanfarras, de Teófilo Dias.

Término: 1893, início do Simbolismo no Brasil.

Principais escritores:

Olavo Bilac

Raimundo Correia

Alberto de Oliveira

Vicente de Carvalho

Adjunto Adverbial

Adjunto Adverbial

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:

Eles se respeitam muito.

Seu projeto é muito interessante.

O time jogou muito mal.

Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.

Veja o exemplo abaixo:

Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.

Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:

amanhã indica tempo;

de bicicleta indica meio;

àquela velha praça indica lugar.

Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:

1) Advérbio: O balão caiu longe.

2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.

3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

Observação: nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.

Por Exemplo:

Entreguei-me calorosamente àquela causa.

É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade. Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais.

Adjunto Adnominal

Adjunto Adnominal

É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Veja o exemplo a seguir:

O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância.
Sujeito Núcleo do Predicado Verbal Objeto Direto Objeto Indireto

Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos, respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do objeto indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os adjuntos adnominais:

o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta;

o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos;

o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de infância são adjuntos adnominais de amigo.

Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição.

O que é Parnasianismo

O Parnasianismo

O Parnasianismo foi contemporâneo do Realismo e do Naturalismo , entre o século XIX e o início do século XX . Brasil e França foram os dois únicos países em que se floresceu com toda força .
Na França , o movimento surgiu em 1866 , com a publicação da revista Le Parnaise Contemporain , que congregava poetas que defendiam uma poesia anti-romântica , descritiva , científica e formalista . Entre esses poetas , destacaram-se Théophile Gautier e Leconte de Lisle .
O nome Parnasianismo retoma a denominação de um monte da Grécia antiga ( Monte Parnaso ) , onde lendariamente os poetas se isolavam do mundo para uma maior integração com os deuses através de sua poesia .
Os poetas consideravam a poesia a mais alta expressão literária da humanidade - razão pela qual o Parnasianismo ficou sendo um estilo principalmente poético , mas não tendo grandes manifestações no terreno da prosa .
No Brasil , a luta por uma poesia de reação ao Romantismo teve lugar no final da década de 1870 . Identifica-se como marco inicial a publicação do livro Fanfarras ( 1882 ) , de Teófilo Dias .
Em Portugal , não chegou a constituir um programa estético organizado.

Literatura no Cinema

Caramuru

O filme tem como ponto central a história de Diogo Alvares, artista português, pintor talentoso, responsável por uma das lendas que povoam a mitologia brasileira - a do Caramuru. Antes, porém, Diogo é responsável por uma confusão envolvendo os mapas que seriam usados nas viagens de Pedro Alvares Cabral. Contratado por Dom Jaime, o cartógrafo do rei, para ilustrar o precioso documento, ele acaba sendo joguete de uma francesa, Isabelle, que vive na corte em busca de ouro, poder e bons relacionamentos. Ela rouba-lhe o mapa e o artista é deportado. Na viagem, Diogo conhece Heitor, um degredado cult, quase precursor do que hoje em dia se conhece como mochileiro. Como muitas caravelas que se arriscavam, a de Vasco de Atahyde naufraga. Mas Diogo consegue chegar ao Brasil e o infortúnio acaba sendo um auxílio para dar início à história de amor entre ele e Paraguaçú, a índia que conhece ao chegar ao novo mundo, ao paraíso bíblico sonhado. Mais tarde, a história do náufrago iria se espalhar, assim como a lenda de que ele foi o primeiro rei do Brasil.

O romance entre o descobridor e a nativa é, de fato, a história do triângulo amoroso entre Diogo, Paraguaçú e sua irmã Moema. Os três viviam em perfeita harmonia, sob os olhares do cacique Itaparica, chefe dos índios tupinambás, personagem com várias características da personalidade brasileira - nosso cacique é preguiçoso, malandro e, principalmente, engraçado. Até o desembarque oficial dos portugueses, quando a harmonia do novo mundo é interrompida pelos colonizadores. Diogo volta à Portugal para ser "condecorado" rei. Apaixonadas, Paraguaçú e Moema mergulham no mar atrás da caravela, mas só Paraguaçu chega à embarcação. Ela e Diogo continuam sua história de amor, com todos os impactos da cultura européia na vida de uma linda índia.
Diferença entre adjunto adnominal e adjunto adverbial
Adjunto adnominal
O adjunto adnominal (Ad Adn) pode ser representado por palavras ou locuções de valor adjetivo e sempre acompanhem um núcleo substantivo em qualquer função sintática.

Os adjuntos adnominais podem ser representados por várias classes gramaticais: artigos, pronomes adjetivos, adjetivos, locução ou expressão adjetiva, numeral:

1.O lápis é do meu amigo. (artigo definido) (pronome adjetivo)
2.Paulo é um garoto inteligente. (artigo indefinido) (adjetivo)
3.A professora defendeu os direitos dos alunos e também dos professores. (locução adjetiva)
4.Ela providenciou um prêmio justo. (artigo indefinido)
5.Tinha olhos azuis, pele aveludada e cabelos escuros. (adjetivo)


Adjunto adverbial
É a função sintática exercida pelos advérbios, expressões adverbiais - igualmente aos advérbios, indicam circunstâncias em que algo ocorre. Os adjuntos adverbiais (Ad Adv), ou os advérbios modificam os verbos, os próprios advérbios e os adjetivos:

1.O sabiá canta divinamente.
2.Maria elaborou as provas com extremo cuidado. (= cuidadosamente - modifica verbo).
3.Sentimo-nos bastante honrados com a sua presença. (modif. adjetivo)
4.Ela plantou a flor no jardim. (modifica a ação verbal - lugar)
5.A pesquisa dela é muito interessante. (modifica adjetivo)
6.Ele apresentou o seu projeto muito bem. (modifica o advérbio 'bem')
Diferença entre as duas funções:

O adjunto adnominal vem sempre junto de um nome, adicionando a este comentários, especificação, delimitação, etc. Isso ocorre junto a substantivos em qualquer função sintática ( sujeito, objeto direto, indireto, aposto, predicativo). Ao considerarmos que a frase representa um pequeno drama, o adjunto adverbial representará a circunstância onde o drama ocorre:
1.O carro do João foi roubado ontem à noite.
Os termos O e do João são adjuntos adnominais; o termo ontem à noite representa um adjunto adverbial de tempo, ou seja, a circunstância de tempo em que ocorreu a ação verbal.

Lietratura X Cinema:

A Literatura e o Cinema

Desde que o cinema é cinema, a literatura tem sido um de seus pontos de partida. Os “filmes de arte” franceses do início do século XX procuravam se legitimar como obras sérias e eruditas a partir de textos clássicos e intérpretes teatrais. A relação logo teve mão dupla, quando literatos e dramaturgos começaram a se inspirar no cinema para formar narrativas e poesia, questão presente em diferentes literaturas, inclusive na brasileira – os modernistas são exemplos claros desse argumento. E a relação cinema/literatura continua até hoje, englobando dos clássicos mais antigos à narrativa e à poesia em produção, mais os filmes como tema e fonte de inspiração da linguagem escrita.



As diferenças entre textos literários e filmes neles apoiados são marcadas pelas historicidades específicas de cada linguagem: nenhum filme “repete” uma obra literária, nenhuma obra literária “repete” um filme, quer pelas diferenças de linguagem, quer pelo momento próprio de produção e circulação de cada um de seus resultados.



Mesmo um diretor muito fiel à matéria literária original (como o Nelson Pereira dos Santos de Vidas secas, em relação ao romance de Graciliano Ramos; ou o Luchino Visconti de Morte em Veneza, diante da novela de Thomas Mann) se vê obrigado a pensar em soluções narrativas e poéticas que digam respeito à imagem em movimento e ao som. No caso de Nelson, a profunda indagação de Graciliano sobre o que é um ser humano, qual a humanidade daqueles seres, foi transmutada na imagem do grupo de retirantes que chega e parte, ao som de um carro de bois, veículo inexistente, em termos visuais, na cena filmada. Luchino mesclou a requintada apresentação de época – arquitetura, cores da pintura Impressionista e Pós-Impressionista, indumentárias – a uma reflexão sobre o conjunto da obra de Thomas Mann, citando personagens e situações de seu romance Doutor Fausto, e evocando o compositor Gustav Mahler (autor de músicas apropriadas para a trilha sonora do filme) no personagem Gustav Von Aschenbach, em termos biográficos e até na aparência física.



O momento de cada fazer é outra faceta que conduz a inevitáveis diferenças. Mantendo os mesmos dois grandes exemplos anteriores, Graciliano editou seu romance em pleno Estado Novo, questionando o anúncio das mudanças que os anos de 1930 no Brasil faziam. Nelson realizou seu filme em uma época em que se discutiam “Reformas da Base” para a sociedade brasileira (governo João Goulart), sendo a Reforma Agrária um de seus principais itens. Thomas Mann, por sua vez, apresentou uma Europa prestes a ruir, escrevendo a novela antes da Primeira Guerra Mundial. E Luchino Visconti fez seu Morte em Veneza depois de duas Guerras Mundiais, que englobaram o Holocausto Nazista e o Bombardeio Atômico de cidades japonesas pelas tropas estadunidenses. Mesmo respeitando seus pontos de partida literários, Nelson e Luchino não conseguiriam ser Graciliano e Thomas. E um grande artista nunca precisa se tornar clone de outro grande artista.



A literatura trabalha, quase sempre, com a palavra escrita como recurso único de elaboração (vamos esquecer, momentaneamente, a poesia visual ou material e as histórias em quadrinhos); e o cinema parte da imagem em movimento para incluir palavras, desde sua preparação até aos diálogos entre personagens ou às vozes narrativas nele presentes, mais outros sons – música, ambiente etc.



O cinema se relaciona muito freqüentemente, portanto, com a literatura. O cinema mais elaborado artisticamente transforma essa abordagem em reflexão profunda, porque mergulha com recursos de grande arte – razão sensível e expressiva – nas experiências humanas que aquela outra modalidade de grande arte elaborou verbalmente.



Seria tolice, então, comparar uma obra literária ao filme que se produziu a partir de seus termos. Sempre estaremos diante de obras diferentes. Nada garante que um grande texto resulte em um filme maior. E um livro medíocre pode ser transfigurado em grande cinema, se o diretor do filme tiver estatura para tanto.



Muito melhor será reafirmarmos a permanente necessidade de livros e filmes, ainda mais se forem grandes livros e grandes filmes. São suportes de pensar e sentir. São lugares de memória para quantos os lerem ou a eles assistirem. Um não substitui o outro, ao contrário do que jovens vestibulandos e seus professores supõem, quando assistem a filmes baseados em leituras obrigatórias – que tal pensar também em filmes obrigatórios em seus exames?



Certamente, no exemplo dos vestibulandos, fica patente a funcionalidade do filme em relação ao tempo de lazer (ou auto-aprofundamento) de que dispõe cada um, de acordo com sua idade e sua classe social. Reafirmando a necessidade de todos terem acesso aos bons filmes, é preciso enfatizar também a necessidade de todos terem acesso aos bons textos literários como tópicos de primeira necessidade na sobrevivência humana.

Evocar as relações entre cinema e literatura é festejar apoios e apropriações que ambos se fazem reciprocamente, com a condição de continuarem a existir em suas especificidades. Precisamos de bons filmes e de bons livros. Descobrir os labirintos de espaço e tempo que Alain Resnais nos apresenta em No Ano passado em Marienbad (argumento do escritor Alain Robbe-Grillet) não nos eximirá de procurar outros mundos nas palavras de João Guimarães Rosa, em Grande sertão: veredas (filmado, sem maiores arroubos, pelo cineasta Renato Geraldo Santos Pereira).



E esses são apenas dois exemplos, em um infinito universo de livros e filmes que podem marcar nossas vidas com a aventura da indagação sobre o mundo. Esta coletânea contribui de maneira muito especial para compreendermos em maior profundidade os diálogos entre cinema e literatura, acompanhando falas de artistas que atuam nesses dois campos e nos ajudam a entender mais faces de sua produção.Entendendo melhor os cineastas e literatos, bem como as obras que deles recebemos, tão importantes para nossas vidas, nós nos entenderemos ainda mais.





Marcos Silva

Professor da FFLCH/USP e coordenador da

coletânea Clarões da tela


Carolina nº10 2ºAM

LITERATURA E CINEMA

Literatura e cinema



Literatura e Cinema são artes que se interpolam e este programa traz bons exemplos disso. No filme A João Guimarães Rosa, mestre Roberto Santos enfoca o sertão eternizado pela obra do autor de "Grande Sertão: Veredas". A Moça que Dançou Depois de Morta traz a literatura de cordel transformada em cinema de animação, enquanto Biografia do Tempo promove uma mescla da obra de Santiago Alvarez e Pedro Nava. Em Françoise e Transubstancial, Luiz Vilela e Augusto dos Anjos são respectivamente celebrados por cineastas de seus estados de origem. Imensidade engendrada uma interessante experimentação sócio-poética ao fazer declamar Castro Alves em plena Praça da Sé. Em Meu nome é Paulo Lemiski, a obra do poeta paranaense serve de fonte de conflito entre pais e filhos. Trabalhos díspares que demonstram as possibilidades múltiplas da adaptação literário-cinematográfica.

PARNASIANISMO

Introdução

A Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França, na metade do século XIX e se desenvolveu na literatura européia, chegando ao Brasil. Esta escola literária foi uma oposição ao romantismo, pois representou a valorização da ciência e do positivismo.

O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apólo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville e José Maria de Heredia.

Características do Parnasianismo

- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;

- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;

- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;

- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;

- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;

- Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;

- Preferência pelos sonetos;

- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;

- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.


Parnasianismo no Brasil

No Brasil, o parnasianismo chegou na segunda metade do século XIX e teve força até o movimento modernista (Semana de Arte Moderna de 1922).

Os principais representantes do parnasianismo brasileiro foram:

- Alberto de Oliveira. Obras principais: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).

- Raimundo Correia. Obras principais: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Aleluias(1891), Poesias(1898).

- Olavo Bilac. Obras principais: Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), Ironia e piedade, crônicas (1916), Tarde (1919).

- Francisca Júlia. Obras principais: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfínges (1903), Alma Infantil (1912).

- Vicente de Carvalho. Obras principais: Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911), A voz dos sinos, (1916).

* Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formaram a chamada "Tríade Parnasiana".

Verbo de Ligação:

I. verbo. de ligação

O verbo de ligação é aquele que não indica ação, mas estado, qualidade ou condição do sujeito. Este verbo faz a ligação entre o sujeito e suas qualidades ou características.

Alguns dos verbos de ligação são: ficar, permanecer, continuar, estar, ser, etc.

Ex.:
• Ontem eu estava cansada.
• O bolo era de chocolate.
• Marina continua alegre.
• Vocês serão felizes.

Esses verbos serão considerados intransitivos se forem encontrados no predicado somente com adjuntos adverbiais.

Ex.:

• Minha festa será no parque aquático.
• O paciente permanecia na sala do médico.


Carolina nº10 2ºAM

Questões sobre Parnasianismo:

Questões sobre Parnasianismo:

01.(FUND. UNIV. RIOGRANDE) Marque a afirmativa correta:

a) O Parnasianismo caracterizou-se, no Brasil, pela busca da perfeição formal na poesia.

b) O Parnasianismo determinou o surgimento de obras de tom marcadamente coloquial.

c) O Parnasianismo, por seus poetas, preconizava o uso do verso livre.

d) O Parnasianismo brasileiro deu ênfase ao experimentalismo formal.

e) O Parnasianismo foi o responsável pela afirmação de uma poesia de caráter sugestivo e musical.



Resposta: A



02. Assinale a alternativa que tenha apenas características do Parnasianismo:

a) culto da forma; objetivismo; predomínio dos elementos da natureza;

b) preocupação com a forma, com a técnica e com a métrica; presença de rimas ricas, raras, preciosas;

c) predomínio do sentimentalismo; vocabulário precioso; descrições de objetos;

d) teoria da arte pela arte; métrica perfeita; busca do nacionalismo;

e) sexualidade; hereditariedade; meio ambiente.



Resposta: B



03.(MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana:

a) a oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas.

b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma.

c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica.

d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos.

e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.



Resposta: E

Carolina nº10 2ºAM

Poesia Parnasiana

Poesia Parnasiana: Dormes...

Dormes... Mas que sussurro a umedecida
Terra desperta? Que rumor enleva
As estrelas, que no alto a Noite leva
Presas, luzindo, à túnica estendida?

São meus versos! Palpita a minha vida
Neles, falenas que a saudade eleva
De meu seio, e que vão, rompendo a treva,
Encher teus sonhos, pomba adormecida!

Dormes, com os seios nus, no travesseiro
Solto o cabelo negro... e ei-los, correndo,
Doudejantes, sutis, teu corpo inteiro

Beijam-te a boca tépida e macia,
Sobem, descem, teu hálito sorvendo
Por que surge tão cedo a luz do dia?!

Olavo Bilac


Carolina nº10 2ºAM

Literatura X Cinema



Todas as artes estão relacionadas. A sétima arte visitou a literatura desde o seu nascedouro. As adaptações para a tela de romances consagrados nem sempre foram bem sucedidas e alguns clássicos da literatura foram filmados diversas vezes. Nesse ensaio discutimos a transposição de três grandes clássicos da literatura universal e ramakes. O Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. O Fausto, de Goethe (foto: Fausto, de Murnau) e Madame Bovary, de Flaubert. Três grandes personagens e tramas que se adaptam perfeitamente a um roteiro cinematográfico.

Adjunto Adnominal

Adjunto adverbial é o termo da oração que se refere ao adjetivo, verbo ou outro advérbio. Tem a mesma função de advérbio.

Exemplos:
- Não serei substituído por um trapaceiro.
Não -> refere-se ao verbo

- O avião decolou bem rapidamente.
Bem -> refere-se a outro advérbio

- Paulo é muito vagaroso.
Muito -> refere-se ao adjetivo

Adjunto Adnominal

É o termo da oração que sempre se refere a um substantivo. Vem representado por artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e numerais. Os adjuntos adnominais modificam o substantivo, qualquer que seja a função que ele exerça na oração.

Exemplos

1) Adjetivos

- O alegre espetáculo começou tarde.

Alegre: Adjunto Adnominal
Espetáculo: Substantivos

- Meninos tristes chegaram.

Tristes: Adjunto Adnominal
Meninos: Substantivos

- As construções antigas eram mais trabalhadas artisticamente.

Antigas: Adjunto Adnominal
Construções: Substantivos

Parnasianismo

CARACTERISTICAS

Os poetas brasileiros tomam como fonte de inspiração os portugueses do século XVIII, destacando, sobretudo, o trabalho de Bocage. Voltam-se, também, para Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga. Cultuam a estética do Arcadismo, a correção da linguagem, propiciadora de originalidade e imortalidade, buscando objetividade e impassibilidade diante do objeto, cultivando a forma para atingir a perfeição.

A sintaxe, sob a influência do século XVIII, prima pela devoção à clareza, à lógica e à sonoridade. Os parnasianos evitam as aliterações, homofonias, hiatos, ecos e expressões arrebatadoras, mas apreciam a rima consoante, aplicada sob o jugo de regras rígidas, privilegiando a rima paroxítona, abjurando a interna e exigindo a rima em todas as quadras. Dão ênfase às alternâncias graves, aos versos de rimas paralelas ou intercaladas. Apreciam as metáforas derivadas das lendas e história da Antigüidade Clássica, símbolo do ideal de beleza.

O soneto ressurge juntamente com o verso alexandrino, bem como o trabalho com a chave de ouro e a rima rica. A vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é sempre dominada pela realidade objetiva.

O universalismo se sobrepõe ao nacionalismo. Entretanto, o Parnasianismo inicial, ligado à inspiração derivada dos temas históricos de Roma e Grécia, vai se deslocando, aos poucos, para a paisagem brasileira, graças à ação do meio e das tradições poéticas, tendendo à busca da simplicidade clássica. A recorrência ao arcadismo interno e ao português acaba dando ao movimento uma configuração própria. O social perde a força do início, cedendo lugar ao princípio da Arte pela Arte, postulado pelo poeta francês, Théophile Gautier, sem, entretanto, suprimir o subjetivismo. Por isso, os poetas não obedecem com precisão o cientificismo e nem primam pela objetividade, mas se orientam pelo determinismo, pessimismo e sensualidade, prevalecendo, com freqüência, a exigência de precisão, a riqueza de linguagem e a descrição.

PARNASIANISMO

Origens
Movimento literário que se originou na França, Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.

Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da Antiguidade clássica.

Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pela rima rica e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo e da mitologia. Os temas preferidos são os fatos históricos, objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubana, Sully Prudhomme (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ADJUNTO ADVERBIAL

Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou adverbio. Exemplo:

AO MEIO-DIA, João voltou DEPRESSA À OFICINA.

O adjunto adverbial é expresso:

º Pelos ADVÉRBIOS :
Cheguei cedo.
Moramos aqui.
Ande devagar.
Volte bem depresa.

º Pelas LOCUÇÕES ou EXPRESSÕES ADVERBIAIS :
Às vezer viajava de trem.
Júlio reside em Niterói.
Errei por distração.

OBS :
os adjuntos adverbiaisclasificam-se de acordo com as circunstâncias que exprimem: adjunto adverbial de lugar, modo, tempo, intensidade, causa, companhia, meio , etc.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ADJUNTO ADNOMINAL
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os substantivos.
EX:
MEU irmão veste roupas VISTOSAS.
*MEU determina o substantivo irmão: ou seja é um adjunto adnominal
*VISTOSAS caracteriza o substativo roupas : ou seja, tembém é um adjunto adnominal.
O adjunto adnominal pode ser expresso:
ºPelos artigos: o mundo; as ruas;um repazºPelos adjetivos: água fresca, terras férteis;
ºPelos pronomes adjetivos:nosso tio; este lugar;
ºPelos numerais : dois pés, quinto ano;

ºPelas locuções ou expressoes adjetivas:
Presente de rei;
fio de aço;
livro do mestre;
homem sem escrúpulos;
água de fonte;
aviso ao diretor

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Verbos de Ligação


São verbos que servem como elementos de ligação entre o sujeito e uma qualidade ou estado ou modo de ser, denominado Predicativo do Sujeito. Os principais verbos de ligação são ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar. Não decore quais são os verbos de ligação, e sim memorize o significado dele:

Verbo de ligação é aquele que indica a existência de uma qualidade do sujeito, sem que ele pratique uma ação.

Nesse exemplo o verbo não é de ligação, pois está indicando uma ação - quem volta, volta de algum lugar, mesmo que haja o predicativo do sujeito abatida. É, então, um verbo intransitivo, já que da Ásia é Adjunto Adverbial de Lugar. Conclui-se que pode haver predicativo do sujeito sem que haja verbo de ligação.

Ex. Maria é inteligente.

O verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

PREDICATIVO= é o termo que modifica o sujeito. O predicativo nos informa alguma coisa a respeito do sujeito.

inteligente é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

Os principais verbos de ligação são:



Novo, feliz, cansada, aflita, triste e nervosa informam algo a respeito do sujeito.
Carro-novo
João-feliz
Joice-cansada
A moça-aflita
Nicole-triste
Diana-feliz
Cláudia-nervosa

Podemos dizer que, de um modo geral, predicativo do sujeito é tudo aquilo que se fala do sujeito.
O predicativo do sujeito vem acompanhado do verbo de ligação.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Alguns verbos podem aparecer como:
-Transitivos
-Intransitivos
-Ligação

Para fazermos uma correta análise, é preciso verificar o contexto em que estes verbos estão inseridos.

Ex. O homem anda depressa.
Andar neste contexto significa modo,maneira que o homem anda.É um verbo de ação(portanto não poderá ser de ligação).Aqui andar é verbo intransitivo.

O homem anda preocupado.

Nesse caso andar indica o estado em que o homem se encontra.Logo,trata-se de um verbo de ligação.

Ela continua feliz. Indica estado. Verbo de ligação.

Ela continua sua tarefa. Indica ação. Verbo transitivo direto.

É isso aí, pessoal, obrigado pela a tenção, e qualquer dúvida, só perguntar nos comentários.

sábado, 4 de setembro de 2010

Bom dia!

Hoje, nós do Blog Sei Lah vamos postar um vídeo interessante, a idéia original era um texto sobre literatura no cinema, entretanto, é um tema relativamente complexo, e achamos que ficaria mais objetivo e fácil fazer um vídeo sobre o assunto. Eu (André) e o Japa (Pedro), falaremos um pouco sobre esse tema...

Veja o vídeo abaixo e comente:



E é isso ai, obrigado pela atenção! (e não esqueça de comentar.)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

E Começa um novo blog....

Bom esse é o Blog Sei Lah... esse blog foi criado para ajudar as pessoas que quando se trata de português a única palavra que vem em sua cabeça é "sei lah..." . Nos queremos mostrar que Português e a Literatura são fáceis de se entender, de apreciar e também são fundamentais para sua vida...
Aqui nos iremos postar varias coisas que vão te ajudar na parte de Português/Literatura nos vestibulares por ai , e ao só isso mas como também mudar o seu dia a dia...
Quanto ao nosso nome ,algo que acabou gerando uma certa polêmica, temos uma simples explicação:
"O erro é intencional... Pois muita gente usa a linguagem não formal da internet.. portanto aqui de errado só temos o 'Nome'."